_Mariana Menegon
Na madrugada de quinta-feira (24), no horário de Brasília, enquanto o Conselho de Segurança da ONU se reunia para discutir a tensa situação entre Ucrânia e Rússia que se estende desde o final do ano passado, Vladimir Putin, presidente russo, anunciou uma “operação militar especial” na região leste da Ucrânia, assim invadindo o país vizinho.
Bombardeios foram ouvidos em regiões de todo o país ao longo da madrugada e no início da manhã veículos militares russos foram vistos entrando em território ucraniano pela Crimeia, enquanto líderes de outros países impunham sanções econômicas à Rússia como forma de condenação à invasão. A tensão se espalhou pelo mundo ao longo do dia, a partir de protestos contra a invasão que aconteceram em diferentes países, incluindo a Rússia.
No segundo dia de invasão, segundo a ONU, cerca de 50 mil ucranianos já deixaram o país enquanto as tropas russas avançam em direção a Kiev, capital ucraniana. Em quase 48 horas, ao menos 137 vítimas e mais de 300 feridos já são contabilizadas pelo governo ucraniano e os horrores da guerra ficam cada vez mais claros com o maior ataque de um país a outro desde a Segunda Guerra Mundial.
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Edifício residencial em Kiev, capital ucraniana, destruído após disparada de mísseis e derrubada de aeronave russa
Créditos: Reuters.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60530455
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