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XVIII SEMANA VIVER METRÓPOLE - Abertura

Foto do escritor: BARDI FAUDBARDI FAUD

_Enzo Falconi e Juliana Barão


A Semana Viver Metrópole XVIII se iniciou com a palestra do arquiteto japonês Takahaku Tezuka, co-fundador da Tezuka Architects junto de sua esposa, Yui Tezuka. Mediado pelo professor Cesar Shundi, a partir do prefácio do livro Takaharu + Yui Tezuka Architecture Catalogue 3, defende o poder transformador da Arquitetura na mesa inicial.


Logo no início de sua fala, Tezuka conta sobre sua família (explicando sobre seu uso da cor azul e do vermelho por sua mulher, parte de sua linguagem visual) por considerar uma questão básica para o desenvolvimento e compreensão de seus projetos. Em todo início de projeto, pergunta questões íntimas aos seus clientes, como as atividades que realizaram recentemente e que tem por hábito.


O primeiro projeto apresentado foi a Roof House (2001). Nela, os clientes comentam sobre como faziam refeições no telhado de sua casa, assim, esse espaço se tornou o grande destaque do projeto. Através de uma baixa inclinação, o telhado de 1 água é cortado por diversas clarabóias (recurso que retoma inúmeras vezes em suas obras) que permitem seu acesso à cobertura com vista para um vale. O arquiteto comenta de forma cômica uma polêmica do projeto, sua falta de guarda-corpo, defendendo que é essencialmente uma cobertura.


Em seguida, Tezuka fala sobre o premiado projeto Fuji Kindergarden (2007), no qual, através de uma forma ovalar, desenvolve espaços contínuos e sem barreiras, a fim de atender as crianças de 2 a 6 anos de idade, para poderem ter um desenvolvimento mais livre e independente. Diferentemente do projeto anterior, era imprescindível o uso de guarda-corpo para evitar acidentes. Utilizando também redes, envolvendo algumas árvores existentes na área do projeto, ele permite uma utilização total da cobertura, além de outras soluções para divisão de espaços.


Após uma revisão sucinta de diversas outras obras, ele comenta de forma rápida sobre seu cuidado com a iluminação e os materiais utilizados, provocando sensações singulares em cada usuário.


A organização do evento deixou a desejar. Apesar de terem conseguido um grande convidado, não aproveitaram bem o tempo disponível com ele - nem todas as perguntas foram feitas e o evento foi encerrado com uma hora de antecedência depois de o convidado se apressar na apresentação por não saber que havia mais do que tempo suficiente para que se delongasse nas explicações. Além disso, apesar de haver tradução simultânea, teria sido de bom tom que as perguntas ao convidado fossem feitas diretamente em inglês.


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